O HOMEM DE BRANCO


 


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Meu nome é Julia, e eu nunca tive o costume de viajar de carro, principalmente à noite, porém meus pais insistiram tanto que eu não pude recusar.
A viagem era para um lugar onde eu não conhecia direito.
Viajamos de madrugada.
Entrando no carro para partir, senti uma forte dor, realmente não sabia se era um pressentimento ou uma simples dor, avisei a minha mãe que achou uma bobeira.

Partimos e a A viagem até aquele ponto estava tranquila, até que em um certo momento meu pai avistou um homem com roupas brancas no meio da estrada.
Então ele desviou abruptamente para não atropelar aquele homem, perdendo o controle da direção, sendo que o carro saiu da estrada e foi até uma mata colidindo com uma árvore.
Naquele momento eu desmaiei, e após aquele instante não me lembrei de mais nada.
EuQuando eu acordei estava longe do local onde o carro bateu, e eu não sabia se fui jogada para fora do carro ou não, mas a probabilidade disso ter ocorrido era pouca.

Eu estava sem machucados ou arranhões, então me levantei e andei até achar o carro para ver meus pais.
Alguns metros a frente vi o carro bem destruido batido em uma árvore, mas meus pais não estavam lá.
Olhando em volta vi um rastro de sangue que seguia até uma outra árvore próxima.
Me escostei nela agachando até sentar e chorei um pouco até ouvir um sussuro falando "silêncio".
Me levantei rapidamente e fechei minha boca com minha mão, e vi a pessoa que disse aquilo indo embora.

Depois de alguns minutos decidi sair dali e procurar meus pais novamente, sendo que andando por um curto trecho, vi o mesmo homem de roupas brancas que estava na estrada e que acabou provocando o acidente.
Gritei  três vezes ajuda, e então ele começou a andar lentamente em minha direção, e depois começou a andar um pouco mais rapido.
Fiquei assustada com o comportamento daquele homem, entrei em desespero e corri sem direção.

Rapidamente olhei para trás e misteriorsamente não o avisteimais.
Quando me virei novamente para frente, não sei como ele estava ali e tapou minha boca com um pano, e nesse momento desmaiei.
Quando acordei estava em uma cama de hospital com meus pais.
Então ficoui a dúvida: quem teria nos salvado?
Quem seria aquele misteriioso homem de branco?

O mistério ficou e as perguntas nunca tiveram respostas.

 

 

Colaboração: Julia Matarazzo
São Bernardo do Campo - SP